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Oficina Trocando Cartas no Museu da Vida

Divulgando a Oficina Trocando Cartas!

 A oficina é oferecida no Espaço Passado Presente(no Castelo) na Fiocruz!

 Oficina Trocando Cartas
   Oficina  propicia o dialogo e a reflexão com o público visitante as questões referentes à saúde e a ciência. Utilizando como recurso correspondências imaginárias supostamente escritas por crianças do inicio do século XX, para as crianças do inicio do século XXI.A atividade propõe como objetivos: conhecer a situação da saúde pública no Brasil no inicio do século XX, e as respectivas políticas públicas adotadas na área; Identificar os fatores sociais que determinaram a estabilidade do quadro da saúde pública; Compreender a importância da participação dos cidadãos (inclusive dos educandos que estão participando da oficina) para contribuição no desenvolvimento de políticas publica de saúde.

 A metodologia adotada consiste em quatro etapas. A primeira em receber o grupo no Castelo Mourisco, símbolo do patrimônio institucional, para apresentação do contexto histórico da origem da FIOCRUZ, em que ocorreram mudanças na saúde pública do país. Em seguida o grupo é dividido em grupos por cores, recebem um cartão pergunta e direcionados a exposição, e incentivado a encontrar as cartas, nelas escondidas. A terceira etapa é o momento de leituras das cartas, dos painéis da exposição. E por último o debate e reflexão subsidiado pelas leituras do momento anterior, para as questões propostas.


A oficina parte da idéia da caça ao tesouro, neste caso caça as cartas, para estimular a descoberta, a interação dos educandos. Cada carta aborda uma doença diferente, e conseqüente traz ao contexto político da época e também a história de uma criança ou jovem do século XX, descrevendo a sua situação e indagando como seria no futuro. Corrobora para esta idéia de atividades educativas em museus que estimulem as descoberta Vasconcellos (2008:54) “para isto é necessário que o museu trabalhe para desmistificar a ciência e motivar o pensamento problematizador-critico e investigador”.


Descrevemos alguns trechos das cartas. Esta carta data de 1904, em que a menina Lourdinha escreve sobre a febre amarela e da experiência do seu vizinho desalojado de sua casa pelos “moços do governo”, pois estava infestada de mosquitos. Este trecho da carta nos remete a uma das medidas profiláticas das doenças implementadas pela equipe do mata-mosquito, no processo da reforma sanitária. Esta outra carta escrita pelo jovem Pepe, datada do mesmo período que a carta anterior, descreve sobre a peste bubônica e da experiência de ver o governo comprado ratos da população, a seguir um trecho da carta: “Eu já vi venderem de tudo! Meu pai é mascate. Mas ratos! Quando cheguei em casa contei ao meu pai Mustafá, que teve uma ótima idéia. Resolveu criar ratos no quintal.Mas será que os ratos são perigosos?Trazem alguma doença?”

         Os fragmentos das cartas nos remontam ao período dos primeiros anos republicanos, da “Republica do Café com Leite”, em especifico neste momento o governo do Presidente Rodrigues Alves, que implementou o projeto de modernização no país. A partir da Reforma Urbana gerenciada pelo engenheiro Pereira Passos e Reforma na Saúde, ou, Sanitária pelo médico Oswaldo Cruz.  
 
Antes de iniciar a busca nas salas exposição os educandos recebem o cartão pergunta, ou seja, o desafio. O primeiro cartão na cor preta corresponde ao tema gripe, o segundo cartão amarelo corresponde à febre amarela, o terceiro verde refere-se a dengue, o quarto abóbora relativo à peste bubônica, e por último o cartão rosa corresponde à doença de chagas. Cada grupo recebeu este cartão pergunta e partindo em seguida para busca nas salas de exposição. Colocamos enquanto critérios de eliminação na oficina o cuidado em observar e tocar no acervo (medidas que encontramos para evitar acidentes nas salas de exposição). Para orientar as buscas as cartas, que ajudariam a responder ao cartão pergunta entregue aos grupos no inicio, foram espalhadas pelas salas setas, nas cores correspondentes dos grupos. E ainda cada carta foi escondida próxima a uma vitrine, com o objeto histórico, ou no painel, direcionamos aos educandos a também a observarem ou a lerem local onde estavam escondidas as cartas.
No período de finalização nesta primeira fase da oficina, todos os grupos se reúnem e discutem as descobertas, e sobre o que observaram da leitura que fizeram das exposições. Neste momento estimulamos a relacionar o que aconteceu no passado com atualidade, sobre as doenças, sobre as políticas publicas que são adotadas para melhoria da qualidade de vida, como as que estão sendo implementadas em Manguinhos, como as obras do PAC, Programa de Aceleramento do governo federal




 

 Esta Oficina é interdisciplinar os professores de português, artes, biologia, sociologia e história podem realizar um projeto interdisciplinar. A proposta é que haja desdobramento da Oficina após a visita ao Museu. Nas salas de aulas sejam produzidas as cartas para as crianças/ e ou jovens do futuro!
Boa aula-passeio! Profª Marcela.

Comentários

Parabéns, Marcela. Belo material produzido! Tenho certeza do sucesso do mesmo.
Bjs,
Silvia Regina Gomes

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